Bokay

Três Verdades Vencidas – Deus. Pátria, Rei

de Alfredo Pimenta

Sinopse

«O que é repugnante na instituição do Soldado desconhecido (…) é a intenção oculta com que foi criada (…) porque a História só repara nos Soldados conhecidos. Quem, na Praça Vermelha de Moscovo, está exposto permanentemente à devoção (…) não é o Bolchevista desconhecido: é Lenine. (…) Não é o cristão desconhecido que a Igreja celebra, mas os cristãos conhecidos Doutores, Mártires, Santos. Não é o Operário desconhecido que o grande mundo do Trabalho exalta e consagra: são os grandes técnicos. (…) Só para as Forças Armadas se inventou o culto sacrilego do Anónimo! Culto sem mística; culto gelado; culto inútil. (…) Ora foi o espectáculo dessa descaracterização das Forças Armadas portuguesas, dessa sua desvirilização que (…) criou, em mim, a aspiração inocente e ingénua de professar História de Portugal aos da Escola Naval e da Escola de estudantes da Universidade Militar Guerra. A arrancada do 28 de Maio, obra de milagre, na sua efectivação prática, mas com raízes em longa e teimosa doutrinação (…) em que estive muito mais presente do que muitos que hoje se mexericam, e a arrancada do 28 de Maio deu-me a colhem frutos que não semearam impressão de que poderia restabelecer-se, nas Forças Armadas, a alma própria que tornasse inoperante toda a tentativa de se lhe desvirtuar o carácter injectando-se-lhe o mórbus do Pacifismo, do Democratismo, do Futriquismo. (…) E quem pode garantir mais eficientemente esse espírito ou esse carácter do que o grupo selecto dos seus oficiais? Abandoná-los à acção corruptora da Democracia, e à influência dissolvente do Pacifismo sempre me pareceu um crime contra a História e contra o Interesse supremo da Pátria. (…)
Já não sei se há monárquicos em Portugal capazes de um movimento transcendente, como este que preconizo (…). Fiel aos princípios (…) vivo distante dos homens que têm a fama de os representar (…) nem eles me entendem, nem eu os entendo a eles. A hora é dos videirinhos e dos trafulhas, e eu limito-me a assistir, de longe (…) à acção e ao triunfo admirável de uns e de outros. (…) Nem por isso me demitirei de dizer o que é necessário realizar. Já citei aquele pensamento salutar: não se é obrigado a vencer; mas toda a gente é obrigada a lutar.»

Limpar

Condição dos Exemplares Disponíveis

Características Preço Comprar o Livro
Ténue acidez no interior das capas. Bom estado geral. 87-IV páginas. 6.00 € Comprar

Sobre o livro

NÃO CONSEGUE ENCONTRAR O SEU LIVRO?

Faça a sua encomenda aqui

Encomendar

* Sem sinal ou cartão de crédito

Não Deixe
As Oportunidades Voar

‎‏‏‎ ‎‏‏‎ Muitos dos títulos apenas têm um exemplar disponível‎‏‏‎
‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎
‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎ ‎‏‏‎