Rosa Luxemburg. Socialismo e Liberdade

Sinopse

«O mundo assiste, estupefacto, ás convulsões que agitam algumas das principais cidades européias, asiáticas e americanas. Contrariando o que parecia lícito esperar, algumas dessas convulsões eclodiram com maior violência nas sociedades desenvolvidas, reclamando a “revolução cultural”.
Do selo das manifestações, emergiram alguns nomes que jaziam “esquecidos ou apenas guardados na memória dos raros especialistas que os citavam a título de curiosidade” e entre eles teve um lugar destacado ROSA LUXEMBURG, Ela “renascia na sua Berlim, entre os seus, e para horror daqueles que pensavam que havia morrido definitivamente.”
Este interesse não surgiu por acaso, mas como fruto da necessidade de voltar às fontes, o processo mais seguro de reencontrar o caminho, que longe da burocracia e do oportunismo renove as oportunidades de uma sociedade desalienada. Mas a volta às fontes, para ser fecunda, tem de revestir condições de autenticidade que não se confundem com o exibicionismo erudito ou com o exercício diletante.Neste sentido, a volta a ROSA LUXEMBURG é um regresso ao que há de mais sincero, mais humano e desalienado.
Não poderíamos ter escolhido melhor tema para o primeiro volume da Coleção SPARTACUS. E seria difícil encontrar um autor que reunisse, como Paulo de Castro, a imensa experiência política à sagacidade de um especialista, ambas tem- peradas por uma vida de militância que vem da sua luta em Portugal, passando pela Guerra Civil espanhola, pelo professorado no antigo Instituto Superior de Estudos Brasileiros e pela colaboração constante na imprensa.
Na verdade, o Autor enfrentou o tema como um desafio, onde a maior dificuldade era, porventura, selecionar entre tanto material rico de sugestões e de teses, aquele que representasse a atualidade e segu- rança, a humanidade e o entusiasmo de uma das mulheres mais inteligentes que o sol já viu nascer.
Este livro é uma contribuição importante para o esclarecimento de muitas dúvidas e confusões no campo socialista, fundamental para entender-se os nossos dias.»