Quatro de Infantaria

Sinopse

“Quatro de Infantaria” não é a designação dum regimento. É a algarismisação dum grupo de quatro soldados da Alemanha, que na ultima hecatombe universal, morderam o pó das trincheiras. É uma narrativa, principalmente, este livro, que, todo o publico europeu, tem lido com enlevo. São episódios dos “fronts”, coloquios, ora graciosos, ora remembrantes do que é o “homem” quando a tendência ancestral de extermínio, sacode os seus instintos. Obra, mormente, de psico-analise. “Quatro de Infantaria”, faz pensa, e não poucas vezes acena com a revolta a apor à tirania guerrista. O que de mais interessante o livro contem é o que observa numa linguagem desempoeirada, para que, os que leem, concluam e… sintam o que não diz! O leitor impaciente que acompanha, com os olhos e com o coração, esta novela da guerra, ao devorar com atenção de agrado os seus ultimos periodos, ficará convencido do que é a verdade e a justiça no conceito dos grandes principios de supremacia nacionalista.
Há em “Quatro de Infantaria”, periodos, e discrições duma flagrancia admiravel.
O ardor da luta aparece vivo, brutal, dominador, o embate das paixões assoma, verdadeiro, inconfundivel! É a vida incerta das trincheiras, o heroismo automatico dos predestinados para a luta, o sentimento inacto dos que vivem pelo coração o desalento a alimentar na alma a esperança de dias melhores.
“Quatro de Infantaria”, são quatro soldados, quatro homens, dos milhões que morreram na Flandres e nas planices risonhas da Gallia antiga. São um simbolo, uma condenação, um documento, uma verdade eterna! E, tudo para quê?» In Duas Palavras, por Nogueira de Brito.