Poesias Escolhidas

Sinopse

“(…) A grande novidade da poesia de Pedro Homem de Mello tem sido precisamente a de captar e transmitir, nos seus melhores momentos, a essencial “embriaguês” – embriaguês verbal, embriaguês de ritmo, embriaguês de imagens e de sugestões – inerente afinal a todo o acto poético. (…) poucos poetas têm exprimido, como Pedro H. de Mello, em termos tão de “carne” as angústias da alma e as inquietações do espírito. Em termos de “carne”, em termos de “corpo”, se exprimem com efeito, na poesia de Pedro Homem de Mello, as angústias da alma, o aceno da poesia, o terror ante a morte… (…) E é justamente na medida em que até a poesia faz parte integrante do seu próprio corpo, ou constitui um “corpo” tão íntimo do seu, que Pedro Homem de Mello continua a oferecer-nos o renovado testemunho de uma límpida frescura que está bem longe de encontrar-se no maior número dos poetas mais novos. Por isso mesmo, a sua obra representa, no momento actual, um vivo exemplo da perene juventude da poesia. (…)” por David Mourão-Ferreira