Para uma Sabedoria Trágica

Sinopse

Tradução – João Paulo F. Nunes

“O que julgo poder dizer do livro que hoje apresento ao público é que ele é, em primeiro lugar, o reflexo de toda a minha obra: é-lhe mesmo rigorosamente homólogo. Isto significa, antes de tudo, que o livro é constituído por um conjunto de pesquisas, e cometer-se-ia sem dúvida um erro ao julgar necessário ou somente possível deduzir daí os lineamentos de um sistema. O que não quer naturalmente dizer que entre todas estas pesquisas não exista uma convergência: poder-se-ia mesmo legitimamente afirmar que a obra apresenta uma verdadeira identidade na magnetização; creio que este termo, esta metáfora se impõe aqui. O leitor, parece-me, aperceber-se-á de que está em presença de um certo campo que não pode de resto estar circunscrito, pois se abre sobre o infinito abertura é mesmo aqui essencial. Mas este campo é como que atravessado por correntes; cada uma das conferências que compõem a obra corresponde a uma destas correntes, ou seja, a um certo tipo de interrogação apaixonada, em suma.” in Prefácio por Gabriel Marcel