Panorama da Música Popular Brasileira (Vol.I e II)

Sinopse

“(…) dois volumes em que nos oferece fartos dados informativos sobre os grandes nomes surgidos desde 1889, ano caracterizado não apenas pela proclamação do novo regime, mas também, dias antes, a 9 de novembro, pela apresentação do primeiro fonógrafo ao magnânimo Pedro II.
A propósito, lembra Ary Vasconcelos que o fonógrafo fora inventado por Edison dois anos antes e que ao Imperador foi levado por um brasileiro de ideias novas, Carlos Monteiro e Souza, pioneiro a que se seguiu o tcheco Gustavo Figner, nome que tanto se ligou à difusão da música no Pais.
Modinhas, lundus, polcas, quadrilhas, valsas, schottisches e principalmente sambas constituem a copiosa produção nacional da fase republicana da música nacional.
Nelas brilham nomes de valor, muitos dos quais ainda permanecem no cartaz da publicidade. Ary Vasconcelos evoca os todos, numa sequências de biografias, em que não se sabe que mais admirar: se a paciência beneditina com que rebuscou elementos, se a maneira fluente com que joga com eles, em páginas do maior interesse para o leitor, mesmo para aquele que não deseje especializar-se na matéria. A história social do período republicano, se não pode ser feita sem o conheci mento da caricatura, que a acompanhou sempre, não pode de maneira alguma desvincular-se também do conhecimento da música popular, que foi uma das válvulas por que se manifestaram a crítica e o protesto contra os males do tempo.”