O Livrinho Vermelho do Galo de Barcelos

Sinopse

Ex-citações de Mau de Zé y Chunga

“Ao considerar-se este livro como uma «obra anarko-humorística» contendo citações que vão desde o mais ignorado «pintor de paredes» a Ragtbeg, Fernando Pessoa se não só talvez que ele «merecesse» possuir aqui um prefácio a sério («intelectual» de preferência, «integrado no processo em cursos ainda melhor, e, se «denunciador de estruturas burguesas», seria um encanto!) de algum especialista dessas matérias: um Bakunine ou um Rui de Brito, um Bordallo Pinheiro ou um Vilhena. Contudo, na impossibilidade de contactar (ou contratar…) tão ilustres figuras, não quisemos deixar de «botar» aqui qualquer coisa que possa servir aos leitores como indicação da finalidade deste livro.
[…]
Não tem este livro qualquer finalidade política contra ou a favor de qualquer situação, regime ou Revolução; não se pretende, também, com ele, ofender nenhuma personalidade ou atentar contra a dignidade de qualquer partido ou entidade. Se os ditos, frases e fotos nele contidos o são ou o conseguem… que se responsabilizem os seus autores, já que, pela nossa parte, apenas nos limitámos a transcrever, fotografar ou reproduzir o que eles escreveram ou pintaram nas paredes de muros e retretes deste País, bem como em folhetos clandestinos, jornais de parede ou pasquins (’e não só’…). Um aviso importante: embora graficamente realizado de uma forma anárquica, não é este livro, nem pretende ser — com todo o respeito pelos militantes ou adeptos da Anarquia — um livro anarquista! (…)” in Três Notas Verdadeiras