O Corno e a sua Globalização

Sinopse

É para corrigir, ainda que modestamente, alguns problemas graves da semântica do
corno e das inevitáveis armadilhas da língua, quando dirigida para uma finalidade que não
a função mágica que as palavras lhe destinam, que nos levou a estas breves considerações.
Aliás, tantos são os perigos do verbo na sexualidade conjuntiva dos seus tempos que
o corno se prestava a um quase churrasco de sortilégios e equívocos! (…)
Aliás, tão pouco estudado entre nós, como o é, pela sua etimologia fundamentalista globalizante, nas academias estrangeiras pelas melhores e mais frondosas cabeças do ramo. Claro que não se trata de mais um congresso político-partidário em defesa ou contra os chifrados in vítreo tão abundantes entre nós, que justificam universalidade! Nem iremos tentar extrair à priori da contenção dos orçamentos, possíveis conclusões de que a economia é falível como tudo o que existe para além do dividendo de um momento que não seja cultural e humanitário. Afinal não vamos meter o corno em seara alheia, nem preocupar com os discursos dúbios que se leem e ouvem detrás para a frente e de frente para trás. E por pensar que o todo está em cada uma das partes julgamo-nos absolvidos de qualquer comentário acintoso de algum corneado grafologista ou político que se sinta marginalizado…