Bokay

Contos

de: Machado de Assis

Sinopse

Joaquim Maria Machado de Assis, nascido de pais humildes, no Rio de Janeiro, a 21 de junho de 1839, e falecido na mesma cidade aos 29 de setembro de 1908, tornou-se, graças à sua força de vontade, o maior escritor brasileiro de seu tempo, sendo hoje considerado clássico por excelência da Literatura Nacional.
No primeiro aniversário de sua morte, a Academia Brasileira de Letras, que éle havia fundado e de que foi o primeiro presidente, fez colocar na casa da Rua Cosme Velho, onde viveu e morreu o escritor, uma placa comemorativa. Na ocasião, discursou o príncipe dos poetas brasileiros, Olavo Bilac.
“Não o compreendeu ainda todo o país disse então o poeta porque êle foi de algum modo um homem superior à sua época e ao seu meio; mas esta compreensão unânime há de vir com o tempo, com o aperfeiçoamento progressivo e fatal dos homens, com a fixação definitiva de uma cultura geral que já começa a firmar-se.” E, relata Francisco de Assis Barbosa, prefaciador desta seleção de contos, “a casa foi demolida. A placa está hoje no Museu Histórico Nacional. Muito há ainda a fazer neste país pela fixação definitiva de uma cultura geral.”
Olavo Bilac encerrou seu discurso com as seguintes palavras: “E hå de o tempo morder e devorar esta placa de bronze; hão de as soalheiras e as chuvas arruinar e aluir esta casa; mas, se um horroroso cataclisma social não dispersar esta nossa raça e não aniquilar a língua que falamos, a nossa romaria de hoje terá sido o início de uma glória perpétua.”
E, explica o prefaciador: “Meio século depois, com a placa transformada em peça de museu, dispersada a romaria, a casa demolida e o antipático palacete erguido sobre os seus escombros, parecem compor um apólogo machadiano em torno das homenagens póstumas, marcado não direi pelo sarcasmo mas pela ironia com que o fundador da Academia costuma perdoar os excessos do nosso temperamento tropical. Afinal de contas, como Bilac havia previsto, o tempo não devorou nem sequer mordeu a obra do escritor, antes venceu a displicência dos homens e tornou ainda maior a glória do romancista, do artesão admirável que êle foi, tanto na prosa como no verso.”
Em verdade, muitas antologias podem ser feitas do grande autor, conforme o aspecto que o selecionador pretenda encarar. Assim, a presente seleção de contos machadianos foi elaborada com base em opiniões de alguns dos mais conceituados críticos da obra do grande escritor brasileiro, como representativos não só da estilística, mas também da sua extraordinária versatilidade.

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Bom estado geral. 207 pp.

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