Cartas Íntimas dos Duques de Windsor

Sinopse

“Este livro relata a história de amor mais célebre dos tempos modernosa de Wallis Simpson (Warfield em solteira), de Baltimore, que se tornou duquesa de Windsor, e Eduardo, príncipe de Gales, que sucedeu no trono como rei Eduardo VIII, e, tendo abdicado de modo a casar com ela, veio a ser duque de Windsor. Trata-se de uma história que já foi contada muitas vezes e de muitas maneiras. Wallis e Eduardo escreveram as suas memórias, tal como muitas das outras pessoas envolvidas; apareceram numerosos filmes sobre o tema, centenas de livros, dezenas de milhares de artigos em jornais e revistas. Mas, neste caso, a história é contada com extraordinária soma de pormenores, revelando aspectos até agora completamente ocultos. É que este livro apresenta as cartas íntimas trocadas entre os próprios amantes desde o momento em que se encontraram pela primeira vez, em Janeiro de 1931, até ao momento em que se tornaram marido e mulher, em Junho de 1931.
Estas cartas – que agora fazem parte do património da duquesa – provieram de duas fontes. Em primeiro lugar, temos a série de missivas trocadas regularmente entre Wallis, ao longo de todo o período, com a sua adorada tia Bessie, a senhora Buchanan Merryman. Estes documentos devolvidos à duquesa de Windsor por ocasião da morte da senhora Merryman, em 1965, com a idade de cem anos – constituem um registo fascinante da evolução, mês após mês, das relações de Wallis com o homem nascido para ser rei. (Infelizmente, as respostas da tia Bessie à sobrinha parecem, com algumas excepções, ter-se perdido.) Em segundo lugar, há a troca de correspondência, religiosamente preservada por ambas as partes, entre Wallis e Eduardo antes, durante e depois do reinado deste, a qual, crescendo firmemente em interesse e importância, permite penetrar no próprio âmago da relação de ambos. Estas cartas, para além de serem magníficos documentos humanos, possuem um significado histórico considerável: elas ilustram, em particular, os esforços a que Wallis se entregou, em 1936, para tentar fugir ao rei e, deste modo, mantê-lo no trono.” in Prefácio