Autobiografia de Howard Hughes

Sinopse

“Os trámites do escandaloso processo que esta obra provocou nos Estados Unidos – o multimilionário Howard Hughes versus Clifford Irving e os seus editores-trazem-nos irresistivelmente à memória a velha questão da objectividade da História.
Mas é como interpretação crítica que a síntese histórica se legitima, não como reconstituição fiel, aliás impossível.
A objectividade é, portanto, um critério de valor. Factos, pessoas, circunstâncias, inscrevem-se no processo histórico como significado a apreender… E essa apreensão, esse cerco à realidade, não é só a tarefa do historiador ou do sociólogo, é também o objectivo-e a tentação-do escritor.
Howard Hughes é uma “personagem” de Clifford Irving como Luís XIV o é dos seus biógrafos. A importância relativa de um e de outro é que é diferente.
Acrescente-se que, à persistência e lucidez do investigador, à capacidade crítica em relação aos testemunhos, alia, o autor deste livro, um talento literário que só por si o justifica.” O Editor