As Minhas Duas Vidas – Memórias de Sarah Bernhardt

Sinopse

“Tenho a impressão de que o melhor livro sobre Sarah Bernhardt é o que ela própria escreveu: As Minhas Duas Vidas. Não é porque estas memórias respondam a tudo o que se gostaria de saber: não só foram escritas em 1898, quando Sarah Bernhardt ainda tinha, para viver, vinte e cinco anos à sua frente, como são mudas, a respeito da vida privada da artista. Por isso, o título deste livro é especialmente interessante: faz esperar o contrário do que lá encontramos e define, dessa maneira, um elemento importante do génio de Sarah: o inesperado. Constitui, no entanto, o único livro que apresenta Sarah fora do mito involuntariamente criado por ela e em que ela não acreditava, o único que se dirige directamente até ao fim, que não se perde no sonho ou no imaginário, o único que não procura nem encantar nem transmitir um encanto.” por Claudine Herrmann