A Violência Política

Sinopse

Outrora, a violência política manifestava-se sob a forma de insurreições populares, que se escalonavam de maneira esporádica em prazos mais ou menos afastados. Desde os anos 60, ela flagela permanentemente e já não poupa nenhuma nação. Exercida por verdadeiros profissionais da subversão, apoquenta os cidadãos e põe em perigo a segurança dos estados. É por isso, como analista vigilante dos fanatismos modernos, que Suzanne Labin The consagra este livro de uma actualidade escaldante e que só se poderia intitular A Violência Política.
Ao longo da primeira parte desta obra, Suzanne Labin esboça um quadro alucinante de todas as formas da rebelião política. Referindo-se a exemplos notórios, desvenda-nos os múltiplos aspectos da guerrilha contemporânea, quer está tome como locais de combate os arrozais da Ásia ou os matos de África, os Andes do Peru ou até os subúrbios sobrepovoados das grandes cidades de países em pleno desenvolvimento. Todas as formas de agressão, rapto, chantagem, faca, incêndio, atentado à bomba, etc., são minuciosamente passadas a pente fino. À luz de novas informações, eis finalmente revelados a verdadeira face da guerra no Líbano, os irredentismos religiosos, regionais e ecológicos, assim como a acção dessa internacional terrorista que comanda o extremismo palestiniano.
A segunda parte de A Violência Política desarma o mecanismo dos sofismas políticos de certas aberrações romântico-filosóficas usadas para justificar, senão gabar, a violência contestadora. Examinando o carácter mórbido, adulterado e estéril dessa operação, a autora expõe com lucidez que esta não é senão uma subordinação ao aparelho mundial e clandestino do partido comunista e uma ramificação cada vez mais estreita do gangsterismo. Todos os lugares-comuns em voga acerca da transcendência e da significação do terrorismo são reduzidos a nada pela abertura de um processo opressivo, baseado em vinte anos de observações atentas e denúncias sobre a história do mundo.