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A Resistência Grega

de André Kedros

Sinopse

De todos os movimentos nacionais europeus nascidos durante a última guerra contra o ocupante nazi, A Resistência Grega é um dos menos conhecidos em Portugal. E todavia, por um conjunto de circunstâncias, a luta armada do povo grego contra a ocupação alemã e italiana assumiu proporções de quase única, quer pela amplitude da sua organização, quer pelas vitórias militares alcançadas. Além disso, foi na Grécia que se revelaram com toda a clareza as contradições entre o «libertador» anglo-americano e as formações políticas que estiveram na vanguarda da luta de libertação nacional: enquanto na Europa oriental os partidos comunistas, que encabeçaram a Resistência, ascenderam ao poder e revolucionaram a antiga ordem, social; enquanto, por outro lado, nos países da Europa ocidental se restabeleceu sem grandes choques a organização social capitalista, na Grécia a «paz» só foi instaurada após o esmagamento político e militar do povo grego e da sua Resistência pelos colaboracionistas da véspera, devidamente apoiados pelos aliados «libertadores». Na Grécia de 1945, 46 e 47 revelou-se pela primeira vez com toda a clareza a contradição principal que dilacera o mundo de hoje e é responsável pela guerra do Vietname e muitas outras: a «liberdade» que os governos inglês e americano contrapunham à Alemanha hitleriana não era a mesma liberdade por que o povo grego se batera de armas na mão.
André Kédros, que o leitor português já conhece como romancista (é de sua autoria o belo romance «O Navio dentro da Cidade») viveu ele próprio a luta de libertação dos Gregos e demonstra, com A Resistência Grega (1940-1944), ter compreendido todo o seu significado político. Pode dizer-se que esta sua obra é exaustiva, facto tanto mais relevante quanto é certo que até à data da sua publicação não existia ainda uma exposição sistemática sobre o assunto. Kédros começa por analisar os aspectos específicos da entrada da Grécia na guerra ao lado dos aliados: o general Metaxas, que declarou guerra à Itália, era de facto um fascista admirador de Hitler e Mussolini. Depois descreve o desenvolvimento progressivo da Resistência Grega, nas montanhas e na cidade, desenvolvimento que ilustra com os êxitos militares cada vez mais retumbantes das organizações de guerrilheiros. Simultâneamente analisa os problemas políticos da Resistência, os desentendimentos e dificuldades entre as várias organizações. Finalmente expõe a vitória da Resistência Grega face aos alemães e a sua derrota frente aos colaboracionistas e seus aliados anglo-americanos, cuja intervenção na Grécia denuncia com veemência.
Por tudo isto, A Resistência Grega (1940-1944) é uma obra única, no sentido literal e metafórico do termo.

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Bom exemplar. 764-XVII páginas. 15.00 € Comprar

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