A Legião Estrangeira

Sinopse

Prefácio de Otão de Habsburgo

“O primacial mérito desta obra é pois, indubitavelmente, permitir ao leitor poder fazer da Legião uma ideia e um conceito sensivelmente mais justos. Evidentemente nem todos os legionários são anjos, mas a verdade é que na sua maior parte estão muito longe de serem meros aventureiros, inadaptados ou malandrins. São homens que se tornaram soldados, frequentemente num sentido assaz nobre: Os idealistas têm constituído no seu seio verdadeira multidão, é ao fim e ao cabo, para além das fraquezas individuais, é o espírito da Legião, as suas tradições e o seu valor que dela fizeram um corpo de elite.
Através do seu texto e sob o espírito que a informa, a obrá de Erwan Bergot permite-nos apreciar com objectividade o’que foi e é ainda hoje a Legião. Mas, para além destà circunstância, uma conclusão ainda mais importante em minha opinião se imporá ao leitor – a de não existir qualquer outro corpo militar onde fosse levado mais longe, após algumas experiências e hesitações, a amálgama de homens, de soldados de origens nacionais tão variadas, mas quase todos saídos, é certo, da grande família dos povos europeus. Estes, no decurso da sua longa história, conheceram cruzadas, coalizões, alianças, formaram brigadas internacionais e «grandes exércitos», mas nunca outro organismo semelhante à Legião, animado do mesmo espírito de corpo, vivificado por semelhante tradição, a menos que se remonte nos tempos até às ordens da cavalaria combatente.” in Prefácio por Otão de Habsburgo