A Humanidade e o seu Património

Sinopse

Reflexões Contextuais sobre Conceptualidade Evolutiva e Dinâmica Operatória em Teoria das Relações Internacionais

«A questão do património comum da Humanidade encontra a sua primeira raiz no direito de estar, de andar, e de ir de um lugar para o outro, que, depois do direito à vida, é o pressuposto da vigência efectiva de todos os demais direitos que o jusnaturalismo enumera.
A ideia de terra como pária comum a todos os homens implica aquele direito de uso sem discriminações (…).»
«Foram as revoluções científica e técnica, da informação, dos mercados, mas sobretudo dos teatros estratégicos, que despertaram a consciência mundial para o conflito de limites entre a apropriação e o uso, e para a urgência de racionalizar a mobilização das regiões não ocupadas soberanamente, incluindo a nova província do espaço exterior (…).»
«No entretanto, não foram apenas os espaços não senhoreados que, levantada uma fronteira à expansão dos principados, ganharam a qualificação de património comum da Humanidade, também se multiplicaram os bens imateriais objecto da nova valoração. (…)»
«Foi a esta problemática de mudança, submetida a um tempo social acelerado, que o Doutor Victor Marques dos Santos quis ajudar a dar resposta, na área dos princípios e dos conceitos que mudam apenas em tempo social demorado, com a presente dissertação de Doutoramento que valeu a mais alta classificação. Deste modo se vai enriquecendo a por enquanto limitada contribuição portuguesa neste sector de urgência.»
(Do prefácio por Adriano Moreira)