A Arte da Guerra

Sinopse

«nenhuma guerra subversiva tem solução militar»
sun tzu (500 A.C.)
Tradução do original e Introdução de Samuel B. Griffith
Tradução e prefácio de Pedro A. G. Cardoso

Muito se tem escrito sobre táctica e estratégia e poderá parecer estranho que, em plena era nuclear, se lance a público a tradução de uma obra escrita há mais de dois mil anos.
Esta aparente incongruência é claramente explicada por Liddell Hart, no prefácio da edição inglesa, onde este notável estratega e escritor militar reconhece que no pequeno livro de Sun Tzu estão praticamente contidos todos os actuais conhecimentos sobre estratégia e táctica.
Talvez Sun Tzu, quando pegou no pincel para passar ao bambu os seus ensaios, não quizesse dizer tanto quanto os seus intérpretes e comentadores têm extraído dos seus caractéres, mas estes têm o merecimento de conter em si uma interpretação realista do comportamento do homem perante as diferentes situações que tem de defrontar em qualquer tipo de luta.
E assim, quase no limiar do Século XXI, quando se domina a energia nuclear e o espaço, surge a curiosa situação de termos de defrontar conflitos de técnica muito simples – a chamada guerra subversiva-perfeitamente decalcados nos ensinamentos de Sun Tzu enunciados quinhentos anos antes de Cristo.
Por isso hoje é essencial, a todos os dirigentes que têm de enfrentar conflitos deste género, um conhecimento perfeito da filosofia de guerra expressa nos ensaios de Sun Tzu.